A expressão “foco no resultado” é quase um mantra dentro das empresas, mas essa doutrina é justamente o que pode atrapalhar os objetivos de um negócios. Por isso, neste artigo, vamos entender porque a gestão por atividades é diferente, e como ela pode ser um caminho para melhores resultados.
Você deve estar se perguntando por que focar nos resultados é um erro, afinal, o que é mais importante que os resultados na gestão de uma empresa? Pois é, nada é mais importante. Mas a questão é outra…
Por mais estranho que pareça, focar nos resultados não significa focar naquilo que precisamos fazer para gerar resultados. Por exemplo, se o seu objetivo é emagrecer, medir o seu peso todos os dias não vai alterar o resultado da balança.
Quer dizer, nesse caso, o que precisa ser feito é uma mudança de hábitos, que envolve uma nova rotina de atividades. Nesse sentido, focar no resultado, ou seja, medir seu peso todos os dias, pode gerar uma ansiedade desmotivante.
Isso significa que devemos ignorar os resultados? É claro que não. Os resultados devem sempre estar em perspectiva, ou seja, são eles que vão definir aquilo que precisamos fazer a cada dia, semana ou mês para alcançar nossos objetivos.
É por isso que a gestão por atividades é uma importante aliada dos resultados, justamente porque ela direciona o foco para o lugar certo, que são as ações necessárias para alcançar nossos objetivos.
Ou seja, uma gestão por atividades consiste em definir os resultados esperados e traduzi-los em ações concretas. Assim, os resultados deixam de ser abstratos e ganham lastro na realidade, em forma de compromissos diários que vão representar o nosso progresso.
Na prática, esse modelo tornam as nossas metas palpáveis, permitindo que possamos nos concentrar no que realmente importa. Afinal, quando sabemos exatamente o que é preciso fazer para ir do ponto A ao ponto B, nos mantemos ocupados e livres das preocupações.
Portanto, manter o foco nas ações pode parecer trivial, mas é determinante para os resultados ( e para nossa saúde mental ).
Com um mercado cada vez mais dinâmico, eficiência e produtividade são palavras chaves na área comercial. Por isso, a prática da gestão por atividades é cada vez mais difundida.
No livro
Cracking the Sales Management Code , de Jason Jordan e Michelle Vazzana, o modelo é descrito a partir de uma pesquisa exploratória.
Assim, os autores entrevistaram alguns gerentes comerciais para saber quais métricas eles consideravam mais importantes, e quais delas estão ou não sob o nosso controle.
Quer dizer, o livro nos apresenta o que de fato é gerenciável na área comercial. A partir disso, os autores definiram o conceito de “atividades”, que nada mais é do que tudo aquilo que está dentro do nosso controle em um negócio.
Sim, porque sempre há fatores externos que influenciam nos resultados, e é justamente desses fatores que precisamos desviar o foco. Nesse sentido, esse modelo de gestão propõe definir as atividades em função dos objetivos estratégicos do seu negócio.
Ou seja, a gestão por atividades apresentada por Jordan e Vazzana nos aconselha a manter o foco apenas nas atividades que estão sob nosso controle, o que tem uma consequência bastante provável: melhores resultados.
De alguma maneira, o que Jason Jordan e Michelle Vazzana propõem com o modelo de gestão por atividades tem fundamento no estoicismo.
Quer dizer, desde o tempo dos filósofos estóicos sabemos da importância de “separar o que está dentro e fora do seu controle”.
Essa é uma visão central para essa corrente filosófica, ou seja, o que adianta se preocupar com algo que está fora do seu controle? Ao mesmo tempo, precisamos saber identificar o que está sob nosso controle para alcançar os resultados que queremos.
Afinal, não é qualquer caminho que nos leva ao destino desejado.
Quer saber como implantar uma gestão por atividades? Confira esse conteúdo com os comentários de André Perdomo:
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